Comecemos pelos grandes clássicos. A propósito da
comemoração dos 50 anos da editora Dom Quixote, eis que chegou às livrarias uma
nova edição de “Dom Quixote de La Mancha” de Cervantes. E já vos ouço a dizer: “Outra
edição do livro?! Não temos já a maravilhosa edição de capa dura da Relógio D’Água?!
Porque nos deveria interessar esta edição?!” A resposta está no preço – apenas 10€.
E em muitos sites (na Leya Online e na Wook, por exemplo) ainda tem 10% de
desconto, ficando portanto por apenas 9€.
Mas há mais clássicos a marcar o mês. “Sensibilidade e Bom Senso” de Jane Austen mereceu uma nova edição da Relógio D’Água e a Tinta-da-China
fez regressar ao convívio dos leitores portugueses “Viagem à Volta do Meu Quarto” de Xavier de Maistre, mais um volume da colecção de Literatura de
Viagens coordenada por Carlos Vaz Marques.
Movendo-nos um pouco no tempo chegamos às grandes obras do
século XX e a Cavalo de Ferro marcou pontos com a publicação de “Bestiário”, uma
das obras centrais de Julio Cortázar. Mas a nova Livros do Brasil não lhe ficou
atrás e de uma assentada lançou novas edições de “Piloto de Guerra” de Antoine
Saint-Exupéry e de “O Velho e o Mar” e “A Taça de Ouro”, respectivamente dos Prémios Nobel
Hemingway e Steinbeck.
E por falar em Prémio Nobel, chegou também em Abril às
livrarias, pela mão da Porto Editora, o mais recente livro de Patrick Modiano, intitulado
“Para que não te percas no bairro”. Destaque ainda para o primeiro romance de
grande fôlego em vários anos de Kazuo Ishiguro, publicado pela Gradiva com o
título “O Gigante Enterrado”.
Em termos de literatura portuguesa, não há muito para dizer,
apenas que a Companhia das Letras publicou o novo romance de João Tordo, “O Luto de Elias Gro”.
Na não-ficção, para terminar, dois Prémios Nobel: “A Conquista da Felicidade” de Bertrand Russell, publicado pela Relógio D’Água, e “Eu Não Venho Fazer um Discurso” de Gabriel García Márquez, pela Dom Quixote.
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