quarta-feira, 29 de abril de 2015

A dependência dos livros – edição Abril de 2015


Depois do desaire que foi a tentativa de comprar “A Breve e Assombrosa Vida de Oscar Wao” de Junot Díaz no site da Fnac (que me levaria a jurar não voltar a comprar livros na Fnac), mal podia esperar para receber o livro na minha prateleira, de preferência sem rasgões na capa (sim Fnac, esta boca foi para ti!). E foi assim que comecei Abril, a encomendá-lo na Wook e, para que não se sentisse só no caminho, aproveitei para encomendar também “Coelho Enriquece”, um dos volumes da famosa tetralogia de John Updike, e curiosamente também um vencedor do Pulitzer. E que melhor companhia para dois romances vencedores do Pulitzer do que um livro de poesia de um Prémio Nobel? Acrescentei então “50 Poemas” do recentemente falecido Tomas Tranströmer à encomenda, não fosse o diabo tecê-las e o livro se esgotasse de vez.

Alguns dias depois, na visita menos frutífera que fiz à Fyodor até à data, acabei por comprar um livro de outro Prémio Nobel que também morreu há pouco tempo, Günter Grass. Como não tinha nenhuma obra de ficção deste autor e tendo encontrado “O Gato e o Rato” da colecção do Nobel do Diário de Notícias, não consegui encontrar razões para não ficar com ele.

E para terminar o mês em beleza, aproveitando que a Civilização trouxe de volta às livrarias o clássico russo “A Mãe” de Gorki, passei pela Bulhosa e fiz o gosto ao dedo. A cereja no topo do bolo foi a bela antologia “Cem Poemas Para Salvar a Nossa Vida” da Quetzal que me calhou em sorte num passatempo. Começo a acreditar no karma.

1 comentário:

  1. Curiosamente dois dos livros citados tenho lido na net bons comentários sobre eles recentemente: A... de Oscar Wao, e essa tetralogia do Coelho, nunca li nada de nenhum dos autores, mas fico a aguardar com alguma ansiedade a sua opinião de quando os ler.
    Ontem aquele artigo dos descontos da gradiva manteve-me a chama de procurar um ensaio para leitura, eis que a WOOK fez também ontem uma promoção de 20% em PPL nos ebooks e procurei Eduardo Lourenço e nada, mas chamou-me a atenção Miguel Real e optei pela Nova Teoria do Sebastianismo (penso ser este o nome, mas não confirmo). É verdade que prefiro papel, mas começo a aderir ao digital para obras mais técnicas ou filosóficas quando me dá a ansiedade de ler algo diferente. Até porque preciso de comprar mobiliário pois este mês esgotou-se-me o espaço em estantes lá por casa.
    Por agora em papel ando por Xangai com Malraux na sua obra mais famosa.

    ResponderEliminar