Depois do desaire que foi a tentativa de comprar “A Breve e Assombrosa Vida de Oscar Wao” de Junot Díaz no site da Fnac (que me levaria a
jurar não voltar a comprar livros na Fnac), mal podia esperar para receber o
livro na minha prateleira, de preferência sem rasgões na capa (sim Fnac, esta
boca foi para ti!). E foi assim que comecei Abril, a encomendá-lo na Wook e, para
que não se sentisse só no caminho, aproveitei para encomendar também “Coelho Enriquece”, um dos volumes da famosa tetralogia de John Updike, e curiosamente
também um vencedor do Pulitzer. E que melhor companhia para dois romances
vencedores do Pulitzer do que um livro de poesia de um Prémio Nobel?
Acrescentei então “50 Poemas” do recentemente falecido Tomas Tranströmer à
encomenda, não fosse o diabo tecê-las e o livro se esgotasse de vez.
Alguns dias depois, na visita menos frutífera que fiz à
Fyodor até à data, acabei por comprar um livro de outro Prémio Nobel que também
morreu há pouco tempo, Günter Grass. Como não tinha nenhuma obra de ficção
deste autor e tendo encontrado “O Gato e o Rato” da colecção do Nobel do Diário
de Notícias, não consegui encontrar razões para não ficar com ele.
E para terminar o mês em beleza, aproveitando que a
Civilização trouxe de volta às livrarias o clássico russo “A Mãe” de Gorki,
passei pela Bulhosa e fiz o gosto ao dedo. A cereja no topo do bolo foi a bela
antologia “Cem Poemas Para Salvar a Nossa Vida” da Quetzal que me calhou em
sorte num passatempo. Começo a acreditar no karma.
Curiosamente dois dos livros citados tenho lido na net bons comentários sobre eles recentemente: A... de Oscar Wao, e essa tetralogia do Coelho, nunca li nada de nenhum dos autores, mas fico a aguardar com alguma ansiedade a sua opinião de quando os ler.
ResponderEliminarOntem aquele artigo dos descontos da gradiva manteve-me a chama de procurar um ensaio para leitura, eis que a WOOK fez também ontem uma promoção de 20% em PPL nos ebooks e procurei Eduardo Lourenço e nada, mas chamou-me a atenção Miguel Real e optei pela Nova Teoria do Sebastianismo (penso ser este o nome, mas não confirmo). É verdade que prefiro papel, mas começo a aderir ao digital para obras mais técnicas ou filosóficas quando me dá a ansiedade de ler algo diferente. Até porque preciso de comprar mobiliário pois este mês esgotou-se-me o espaço em estantes lá por casa.
Por agora em papel ando por Xangai com Malraux na sua obra mais famosa.