O The Man Booker Prize for Fiction 2014 acaba de ser anunciado e, no
primeiro ano em que o prémio esteve aberto a todos os escritores de língua inglesa
e em que se temia a entrada de americanos na corrida, acabou por ser um
australiano a levar a melhor: Richard Flanagan com o livro “The Narrow Road to
the Deep North”.
Estive a acompanhar o anúncio em directo na BBC e os
ingleses de facto são especiais. Os comentadores, logo para começar, criticaram
todos os livros, apesar de considerarem o lote de finalistas notável. Ironia
das ironias, Richard Flanagan foi o que recebeu comentários mais duros.Que o Booker Prize não tem o prestígio do Nobel já todos sabíamos, mas ter de beijar a Camilla Parker Bowles em vez da Rainha Silvia já é abusar um bocado. Enfim, nada na vida é perfeito.
A cumprir-se a tradição dos últimos anos, alguma editora
portuguesa pegará certamente neste livro que virá fazer companhia a “Os Luminares” de Eleanor Catton, o vencedor do ano passado, publicado recentemente
pela Bertrand. Até lá, fiquemos com a sinopse:
“The Narrow Road to the Deep North” é uma história de amor entre
um médico e a mulher do seu tio, que se desenrola ao longo de meio século.
Retirando o seu título de um dos mais famosos livros da
literatura japonesa, escrito pelo grande poeta haiku Basho, a novela de
Flanagan tem no seu centro um dos mais infames episódios da história japonesa,
a construção da Ferrovia da Birmânia (a Ferrovia da Morte) na Segunda Guerra
Mundial.
No desespero de um campo de prisioneiros de guerra japonês
na Ferrovia da Morte, o cirurgião Dorrigo Evans é perseguido pelo caso que teve
com a jovem mulher do seu tio dois anos antes. Lutando para salvar os homens
sob o seu comando da fome, da cólera, da violência, recebe uma carta que vai mudar a
sua vida para sempre.
(tradução da sinopse apresentada no site do The Man BookerPrize)
Antes de sabermos que Flanagan era o vencedor, já a RA decidira editar.
ResponderEliminarSim, é verdade, embora ainda não fosse público na altura. A Relógio D'Água está sempre um passo à frente.
EliminarTu que dizes constantemente à RA o que devem editar, é de estranhar que não saibas nada de nada....
ResponderEliminarKurtz, deve estar enganado na pessoa. A pessoa que fazia as sugestões constantes era o José Oliveira não eu. Eu até o chamei à atenção várias vezes pelo tom que adoptava, como de resto o Kurtz fez. Se reparar o meu post foi escrito antes do anúncio da Relógio D'Água pelo que não tinha como saber.
EliminarConheci o seu blog através do site da Relógio D'Água, em um dos comentários pôs o link (com muita pena vi te teve muitas discussões por lá...). Estive a ler e agradou-me bastante o que aqui escreve.
ResponderEliminarIa dizer o que o anónimo disse, parece que a Relógio D'Água publicará o livro de Flanagan. Não sei se comprarei, regra geral os vencedores destes prémios não me cativam muito.
Patrícia, parece-me que também me está a confundir com o José Oliveira, tal como o Kurtz. Nunca tive discussões no site da Relógio D'Água coloquei 2 vezes comentários a manifestar o desagrado pelo tom que o José adoptou, como outras pessoas fizeram.
EliminarFico contente que tenha gostado do blogue e espero que volte muitas vezes.
Peço imensa desculpa. Foi certamente engano, porque de facto não corresponde ao que havia lido por lá.
EliminarReitero, gostei bastante do seu blog. Voltarei.