Estes últimos dias têm sido muito focados no lado comercial, bem sei, mas não podia deixar de partilhar hoje convosco, como habitualmente, as
minhas compras do último mês. Para além de 2 presentes de queridas amigas (“Jacques, O Fatalista” de Diderot e “Mais um Número de Feira” de Tom Robbins), Setembro foi
um mês de alguma contenção. “Papéis Inesperados” de Cortázar foi comprado na
promoção de livros da Cavalo de Ferro na FNAC, pelo que me ficou a metade do
preço, e “Olive Kitteridge” de Elizabeth Strout (que parece literatura light
mas não é – tem o selo Prémio Pulitzer!) custou-me menos de 3€ numa promoção da
Wook. "Descascando a Cebola" de Günter Grass é que não teve direito a desconto nenhum, mas precisava dele para um artigo que vou escrever, pelo que tive de deixar uma nota de 20€ ir à sua vida.
Mas estas compras são secundárias face ao verdadeiro
achado que foi “A Sinfonia Pastoral” de André Gide, livro completamente
esgotado que tentava comprar há anos e que encontrei finalmente no Sr Teste a 7€.
A outra grande compra deste mês é “Alabardas, Alabardas,Espingardas, Espingardas”, o último livro de Saramago. A edição é muito cuidada
e quis partilhar convosco uma das ilustrações a carvão de Günter Grass. Já se
ouvem críticas ao livro, à paginação e aos textos que se juntaram ao pouco que
Saramago escreveu. Para mim isso é tudo má vontade. O livro é apresentado como
uma homenagem e por isso tem elementos que normalmente um livro não teria.
Havendo muito ou pouco escrito, o que interessa é a qualidade, e sobre isso
ainda não ouvi grande coisa. Que tal focarmo-nos no conteúdo? Quando ler o
livro, o que não será algo imediato, partilharei convosco a minha opinião, sendo
que espero que esta seja uma das excepções à minha opinião genérica sobre obras póstumas inacabadas.
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