São 13 os finalistas da edição de 2015 do The Man Booker Prize, com os Estados Unidos a porem em questão a supremacia do Reino Unido ao conseguirem cinco nomeados. E os livros em consideração este ano para um dos mais prestigiados prémios
do mundo literário são:
Bill Clegg
(EUA), “Did You Ever Have a Family”
Anne Enright
(Irlanda), “The Green Road”
Marlon
James (Jamaica), “A Brief History of Seven Killings”
Laila
Lalami (EUA), “The Moor's Account”
Tom McCarthy (Reino
Unido), “Satin Island”
Chigozie Obioma
(Nigéria), “The Fishermen”
Andrew O’Hagan (Reino
Unido), “The Illuminations”
Marilynne
Robinson (EUA), “Lila”
Anuradha Roy
(Índia), “Sleeping on Jupiter”
Sunjeev Sahota
(Reino Unido), “The Year of the Runaways”
Anna Smaill
(Nova Zelândia), “The Chimes”
Anne Tyler
(EUA), “A Spool of Blue Thread”
Hanya
Yanagihara (EUA), “A Little Life”
Desta lista sairá uma shortlist no dia 15 de Setembro,
sobrevivendo apenas 6 obras, das quais será eleita a vencedora, a ser anunciada a 13 de Outubro. Apesar de três escritores serem novatos, com a obra
incluída na longlist a ser a única que publicaram, engane-se quem pensar que
não há nomes sonantes nesta lista.
Há até mesmo um anterior vencedor deste prémio, Anne
Enright, que em 2007 viu o seu livro “Corpo Presente”, editado em Portugal pela
Gradiva, ser distinguido. Também Tom McCarthy e Andrew O’Hagan não são nomes
estranhos ao The Man Booker Prize, tendo ambos em edições anteriores chegado à
shortlist.
Mas os americanos não deixam os seus créditos por mãos
alheias e, para além da finalista do Pulitzer Laila Lalami, têm os dois nomes
pesados desta lista: Marilynne Robinson e Anne Tyler. Dos três romances
publicados anteriormente por Marilynne Robinson, “Housekeeping” foi nomeado
para o Pulitzer e “Gilead” venceu esse mesmo prémio mais de 20 anos depois,
enquanto “Home” lhe valeu o Orange Prize, actualmente The Baileys Women's Prize
for Fiction. Quanto a Anne Tyler, venceu um Pulitzer com “Exercícios de Respiração”, editado no nosso país pela Europa-América, e foi nomeada para
outros dois, tendo recebido também duas nomeações para o Orange Prize.
Com apenas quatro destes autores a terem obras anteriores
publicadas em Portugal (Anne Enright, Tom McCarthy, Marilynne Robinson e Anne
Tyler), dois deles estão na minha biblioteca, embora ainda não tenham sido
lidos: uma edição brasileira de “Gilead” de Marilynne Robinson e “Corpo
Presente” de Anne Enright. Quem sabe se uma das duas não vence o prémio e esse
é o empurrão que eu precisava para avançar com a leitura do seu livro!
Não sei se o meu comentário seguiu, pois o google pregou-me uma partida, mas dizia algo do género:
ResponderEliminarNão conheço nenhum dos nomes, o indiano parece destinado a criar confusão com o já laureada Arundhati Roy, isto com a entrada da América talvez implique o abafar de outras literaturas anglófonas de países economicamente mais fracos, já que o que dali vem é sempre mais promovido do que o que é de igual qualidade mas vindo de outros países.
Fiz exactamente a mesmo confusão com a Anuradha Roy :) Não sei se é só uma questão de promoção, mas até diria que o mercado editorial americano é mais profícuo, o que sem dúvida resulta do desenvolvimento económico, sendo normal que mais pessoas se possam dedicar à escrita.
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