domingo, 30 de junho de 2013

Em nome dos livros



Ficarão os livros. Dos melhores dos tempos. Dos piores dos tempos. De tempos de cólera, peste e solidão. Dos amores proibidos de jovens inocentes. Dos suicídios lendários de mulheres mal-amadas. Dos fenómenos inexplicáveis que afectam populações inteiras. Das revoluções. Do medo. Da morte. Dos dias prodigiosos. Dos dias banais. Ficarão os livros. Sempre os livros.

Ficará a muralha de livros que me rodeia enquanto escrevo neste blog. Ficarão neste blog as memórias dos livros. Dos livros lidos. Dos que se desejam ler. Dos que são comprados mas nunca serão lidos, porque nem sempre a vida nos deixa fazer o que queremos. Mas ficarão os livros. Sem dúvida os livros.